Na véspera da 13ª Parada do Orgulho LGBTS que deve atrair 3,5 milhões de pessoas, assuntos como adoção por casais gays ainda geram muita polêmica.

No entanto, estima-se que no Brasil existam mais de 80 mil crianças que moram em abrigos. A investigação da possibilidade de reinserí-las nas próprias famílias, muitas vezes impedem uma definição para seu futuro, o que muitas vezes reapresenta no crescimento nas próprias instituições sem saber o que é ter um pai ou uma mãe. Do ponto de vista jurídico, adotar é um procedimento legal que visa transferir os direitos e deveres de pais biológicos para uma família substituta.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), não faz restrição quanto à opção sexual do adotante. A adoção será permitida desde que apresente reais vantagens para o adotando e ofereça ambiente familiar adequado. Porém, a Constituição Brasileira não reconhece o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Neste caso, apenas uma das pessoas do casal homossexual poderá assumir a paternidade adotiva da criança ou adolescente.

A justiça coloca muitas vezes questões éticas religiosas para tomar decisões em relação a este assunto, porém acaba esquecendo de analisar o que será melhor para aquela criança, e também qual a sua opinião sobre a questão. Será que deixá-las em um orfanato seria o melhor a fazer? - Muitas vezes as crianças que estão em orfanatos são rejeitadas por pais heterossexuais e pela sociedade que não tem interesse na adoção por fatos pequenos como a idade, cor, ou traumas psicológicos diversos.
As famílias homoafetivas, normalmente não se preocupam com esse tipo de detalhe e querem apenas expor seu amor a um ser humano. Por isso vemos que todas as crianças que conseguiram ser adotadas ou que convivem com pais homossexuais são felizes e, muitas vezes possuem uma ótima situação socioeconômica.

Estudos apontam que não existe influência na sexualidade da criança ou adolescente, ainda mais pelo fato de que a homossexualidade não é doença – a própria ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece internacionalmente através de sua entidade OMS (Organização Mundial da Saúde), que homossexualidade não pode ter uma terminação em “ismo”, o que implica em doença e não em opção sexual.
O reconhecimento da formação familiar dos homossexuais fica cada vez mais conhecida,

A família homoafetiva é capaz de desenvolver a educação em seus mais diversos aspectos, e não gera influências ruins para uma criança em fase de formação. Apenas auxilia e permite um maior acesso aos sentimentos dos filhos e uma maior proximidade na relação familiar.
Veja vídeo do menino Terence, que canta uma música em homenagem a seus tem dois pais:
3 comentários:
Muito interessante a matéria.
A legislação brasileira e a sociedade, como revela a pesquisa, infelizmente são muito atrasadas em relação a união civil de pessoas do mesmo sexo.
Espero q mudanças aconteçam e isso deixe de ser apenas uma vitória para casos esporádicos e passe a ser uma realidade para aqueles q desejam adotar.
Bom, primeiro qro deixar o parabéns pela matéria, realmente demais!
Então, crianças cada vez mais são abandonadas e tendem a ter o futuro cada vez mais incerto... ta na hora de pensar mais na saúde e na vida da criança e deixar o preconceito de lado! Vamos pensar!! Os gays lutam cada vez mais pra ter a união reconhecida pela legislação contra cada vez mais casais héteros querendo leis totalmente contrárias ao casamento, ou seja, com relação ao divórcio! Acho que isso diz tudo, gays cada vez mais desejam ter uma família estruturada e héteros cada vez mais desestruturando famílias!
Postar um comentário